foi quando, no meio da aula de Políticas, a professora mostrou o desenho de um "mambembe", em um slide no
powerpoint. lembrei da nossa "fábrica de orvalho", em 2004, no grupo de dança. ah, deu vontade de transportar aquele grupinho pra cá e fazer mais uma daquelas apresentações. era uma das melhores que fizemos. e nos rendeu a abertura da noite final do
Musicanto. nunca esqueço. as saínhas
tuli azuis, amarelas e cor-de-rosa, as pequeninhas com as fitas brancas e as bolhas de sabão voando pelo palco, e as nossas flores no final. ainda sinto o cheiro das flores e do sabão das bolhas que estouravam.
Só quando a lua
Rende o sol no seu trabalho
Vai pra fábrica de orvalho
Pra essa terra iluminar
É que esse beco que de dia é solitário
Muda todo o seu cenário
Se permite despertar
São albergados, pierrôs enamorados...
Os palhaços mal-pintados
Os mambembes do luar
As colombinas
Piscam os olhos pros soldados
Que se tornam amarrotados
Com bravatas pra contar
sereno cai, ô... sereno cai, ô...
(Altay Veloso/Paulo Cesar Feital)